sábado, 14 de março de 2009

Chapada Diamantina - Continuação.

Como prometido... as cenas dos próximos capítulos!

Nosso terceiro dia de desafios começou tranqüilo e não prometia cansaço. Tínhamos, para conhecer, o Poço do Diabo, o Morro do Pai Inácio, a Gruta da Lapa Doce e a Pratinha.

A caminhada até o Poço do Diabo foi uma das mais tranqüilas e fáceis de nossa viagem. O banho é muito gostoso. Dá pra se chegar perto cachoeira, mas não tranqüilamente como na Cachoeira do Mosquito. Existem opções de tiroleza e rappel, para os mais radicais, mas como tínhamos ainda muitas atrações para visitar, ficamos só como banho gostoso.


(Foto da Cachoeira do Poço do Diabo)


O Morro do Pai Inácio, dispensa apresentações (de cada dez fotos ligadas à região, onze estampam a foto do morro mais famoso do Parque).

A trilha não é difícil, mas requer joelhos treinados; uma vez que se trata de uma subida estreita, formada de pedras. Chegando ao topo, o lance é curtir o terreno quase lunar de suas pequenas crateras e viajar na paisagem.

O espírito andarilho, aventureiro fica ainda mais aguçado nesta paisagem. As poses para fotos tendem a desafiar a gravidade e o vento. Nos sentimos tão livres, que voar parece ser algo muito trivial e não nos parece nada, nada, perigoso. Rs.



(Quem disse que não sei voar?!) (A vista do alto do Morro)

Mas, tudo que a gente sobe, tem que descer!!!

...Gente, quem se lembra de uma música, da década de oitenta, que tinha uma estrofe assim: “Tudo que sobe, desce. Tudo que vem, tem volta”? Pois bem, virou o hit da nossa viagem!...

Então, voltando ao nosso terceiro dia: almoçamos num restaurante de um posto de gasolina na estrada (não me recordo o nome), e seguimos para o passeio da Gruta da Lapa Doce.

Este passeio é muito pitoresco! A gente desce até a entrada da gruta, percorre seus ------ metros e se diverte bastante com as brincadeiras das sombras nas paredes da gruta. Tenho certeza que meu sobrinho iria se amarrar com aquela parafernália toda de estalagmites e estalactites, formando desenhos diversos. É para aguçar a criatividade até dos mais incautos.

(Na entrada da gruta)

Para finalizar o dia, formos visitar a Pratinha. Chegamos já no fim da tarde. Não sei se exatamente por este detalhe, a Pratinha não me pareceu muito atrativa. Decerto que a água é cristalina e que se podem ver peixinhos nadando ao redor da gente, mas a questão de se ter um bar, à beira do local de banho, com música em alto falantes, não era exatamente o que esperávamos encontrar.

O atrativo maior deste lugar é o mergulho na caverna. Como já era fim de tarde, estava muito escuro para a gente aproveitar o visual do mergulho.
Para não sermos injustos em relação ao passeio a Pratinha, vejam o que diz este site http://www.penomato.com.br/roteiros/pratinha.htm. Talvez, seja melhor, reservar a manhã para a realização deste roteiro.

Acho que teremos mais cenas dos próximos capítulos. Rs...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Minha primeira vez na Chapada Diamatina!!

Neste carnaval de 2009, estive na Chapada Diamantina, hospedada na cidade de Lençóis.

Já tinha ensaiado esta viagem diversas vezes, e, agora, depois de fazê-la, estou ensaiando voltar! Rs.

Como sou visitante de blogs diversos à procura de informações de turismo, achei por bem falar sobre a viagem e deixar algumas dicas para quem, como eu, vai, pela primeira vez, à Chapada Diamatina.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985, por decreto federal, e abrange os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí e Mucugê. De cada uma dessas cidades, se podem visitar inúmeras atrações, como grutas, cachoeiras, trilhas diversas. Uma riqueza natural!

Saímos de Salvador, na sexta de carnaval, às 8, fizemos um pit stop em Itaberaba, no posto de gasolina Santa Helena (http://www.postosantahelena.com.br/. Um bom local para abastecer o carro e os viajantes. Há um restaurante e uma lanchonete e banheiros limpos e organizados). Chegamos a Lençóis, às 14h.

Nossa pousada não fica no centro da cidade, ela se localiza num alto, denominado Alto do Cajueiro. A vista que se tem do quarto da pousada e o tratamento aconchegante que se tem de Maísa (funcionária local), recompensa a caminhada íngreme até o centro de Lençóis. Para quem vai de carro, então, não há o que discutir, ficar nessa pousada vale muito à pena: http://www.altodocajueiro.com.br/



(Vista da janela do nosso quarto)

Num primeiro momento, são tantos passeios e opções de agências de viagens que fica difícil de escolher por onde começar. Mas, como falei acima, contamos com a ajuda especial de Maísa, que sugeriu roteiros e nos apresentou o nosso guia de todas as horas: Leive (um carioca, já muito baiano, bem informado, disposto e incentivador de “garotas muito cansadas de andar”. Rs.).



(Maísa, ao fundo)

Nossa primeira “tarefa” foi a Cachoeira da Fumaça. Para um primeiro dia e para pessoas sedentárias, o passeio é um pouco puxado. É uma caminhada de duas horas até a vista da cachoeira, sendo que a primeira hora é de pura subida! Haja fôlego!

No destino final, se tem a vista da queda d água de 320 metros de altura e a vista de um grande cânion. Muito grandioso!! (kkkkkk, que redundância! Mas, tudo que vimos na Chapada, é assim: nos arranca elogios macroscópicos!!Rs).

(A Cachoeira da Fumaça)

No segundo dia, conhecemos na pousada um prevenido e experiente andarilho, que formou com a gente, o “quarteto fantástico” das “tarefas” a seguir.

E, então, após a formação quádrupla, seguimos para um prazeroso passeio até a Cachoeira do Mosquito (nossa segunda “tarefa”). Vai-se até uma fazenda localizada a 60 Km de Lençóis (20 Km de estrada de asfalto e 40 Km de estrada de terra. Os nove últimos quilômetros até a fazenda são os mais difíceis para carro de passeio).

Lá, fomos recepcionados com um lanche caseiro (bolo e suco da fruta). Retocamos o protetor solar. Seguimos até a cachoeira.

Fora um trecho bem íngreme, a trilha não é difícil. Dá para vencer a 1 (uma) hora de caminhada com tranqüilidade. Há alguns trechos de pedras, uns dois trechos de água nas canelas (é preciso retirar os tênis). Mas, ao final, se chega num poço para banho, com uma queda d’água de 40 metros. O mais gostoso desse passeio é brincar com a cortina de água: ficando embaixo dela (para uma hidromassagem vigorosa), atrás dela (vendo a sua força e sentindo a sua poeira úmida) e na frente, deitada nas pedras, curtindo o visual de sua descida.

(A Cachoeira do Mosquito)

Quando retornamos à fazenda, tinha um almoço bem caseiro nos esperando. Nossa amiga Fabíola não poderia deixar passar e pediu, à dona da fazenda, para raspar o tacho do doce de leite que eles servem de sobremesa.


Cenas dos próximos capítulos...