domingo, 30 de novembro de 2008

O que seria das relações se não fossem as festas de fim de ano?

Bem, este texto eu criei ano passado, mais ou menos, nesta época do ano. Alguns amigos já o conhecem, mas achei por bem postá-lo aqui para que possamos abrir uma discussão sobre o tema festas de fim ano. Um beijo a todos!

Eu, quando adolescente, pensava o Natal como uma festa meio esquisita....Eu achava esquisitos a correria, o consumismo desenfreado, os abraços e beijos de perdão (por algo que não teria ido bem durante o ano), as eternas promessas de “ano que vem”.

Mas, como disse, no início, eu era adolescente, e adolescente tem um quê de transgressor, questionador, enfim, “do contra”.

Hoje, ainda estranho o excesso consumista de fim de ano, mas aceito e AGRADEÇO e muito a existência do Natal!!!!!!!!!!!

Não vou discutir a GRANDE razão do Natal, sua natureza religiosa, porque todos nós sabemos qual é...

Vou falar de sentimentos que brotam na nossa alma, de maneira tão grandiosa, como compaixão, amor, empatia, paz!!

Acho que deveríamos ter, pelo menos, um Natal, a cada trimestre, só mesmo uma festa como essa, de natureza quase universal, para fazer com que paremos o ritmo desenfreado e frenético de nossas vidas, para “arranjarmos” força e tempo para unirmos os amigos, familiares, para pensarmos nos próximos, para fazermos um balanço de nossos valores, do rumo que estamos dando às nossas vidas...

EU AMO O FIM DE ANO E TODA A ENERGIA QUE ELE ATRAI!!!!!!!!!!!

Desejo a todos nós, vários momentos de “Natal” ao longo do ano!!!

Amo cada parte de vocês que constroem o meu mundo, o meu SER!!!

Feliz Natal e Bom 2009!!!!!!!!!.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Quem precisa de gurus?

Eu li essa reportagem no site do Globo sobre pessoas que passaram mal após retiro espiritual com um guru e professor de yoga, em São Paulo:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL872841-5598,00-RITUAL+DE+PURIFICACAO+EM+SAO+PAULO+LEVA+PESSOAS+AO+HOSPITAL.html.
Eu ainda não descobri uma religião, um culto, um guru, enfim, uma materialização espiritual em que me sentisse confortável e segura.
Sou curiosa, daí já ter freqüentado sessões e palestras espíritas, missas e encontros de jovens com Cristo; daí já ter sido budista...
Mas, sempre chegava o momento em que minhas dúvidas e críticas ultrapassavam as certezas e soluções que estas experiências pareciam “pregar”.
Não sei...mas o que me norteia nas relações com o mundo e com as pessoas é a busca pela sensatez, e a psicologia tem me ajudado bastante nesta busca.
Faço terapia, leio alguns livros de autores interessantes.
Faço disso uma “religião”! Não por que precise de um guru (no caso seriam minha psicóloga e os autores de livros), mas porque me importo com a sociedade em geral, na sua conformação em grupos...família, Estado, comunidade. Utilizo os conselhos e discussões para impor freio ao lado egoísta e egocêntrico do meu ser humano, na tentativa de agir de forma benéfica à coletividade.

Senão vejamos, de que adianta:
Rezar tanto e mal tratar a secretaria do lar?
Tomar passes e engendrar um plano para derrubar um colega de trabalho?
Fazer rituais espirituais, alguns, ao ar livre, rodeado de verde e tranqüilidade, e não colaborar com o desenvolvimento sustentável?
Quando digo que a busca pela sensatez é minha religião é por que neste mundo nosso de cada dia se faz mais necessário ser ponderado do que iluminado.
A ponderação nos leva a perceber quando uma atitude nossa, apesar de parecer benéfica, pode ser prejudicial a muitas pessoas!
Então, voltando à reportagem, meditar e beber água, por exemplo, é algo que faz bem: melhora o estado de ânimo das pessoas, o nível de consciência, melhora a hidratação do corpo. Mas, repare, em demasia, causou mal estar em pelo menos 12 pessoas!
Daí, minha defesa da sensatez... Busquem informar-se sobre o mundo que nos cerca. Confrontem suas idéias com as idéias de outros pensadores, observe suas atitudes, pondere seus efeitos, assim fica mais difícil você fazer mal a si e aos outros.

Ponderar: pesar, apreciar, avaliar o peso (no sentido moral); ter em consideração; ter em atenção;expor com fundamentos; reflectir, pensar.